Encontro amigos dos meus pais que eu não via há anos e vejo em alguns deles as marcas claras do tempo. Penso: se os visse todos os dias, o impacto não seria o mesmo. Como não me assustam tanto os sinais do tempo em mim, nos amigos que vejo sempre. Sinto. A procura do amor é por essa eternidade: estar sempre juntos e não ver o tempo passar. O outro não envelhece, só ganha mais significado. Torna-se cada vez mais parte de nós mesmos. Tanto, que já não sabemos mais separar. A sua ou a minha velhice? A nossa. Nossa construção de amor, tijolo a tijolo. E que casa bonita. Eu sonho com ela, sim.
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Tempo... tempo... velho conhecido...
ResponderEliminarFurta-nos a "juventude", mas e, contrapartida presenteia-nos com esses laços que indiscutivelmente são os "tijolos" que queremos ter...
Sonhar é o começo da construção Cris...
Beijo carinhoso,
Solange
http://eucaliptosnajanela.blogspot.com
Meus poucos fios de cabelo branco me incomodam. As pequenas marcas de expressão abaixo dos meus olhos me intimidam um pouco. A noção da passagem do tempo anda me causando uma certa urgência no viver. Mas não troco meus 30 e poucos pelos meus 20. Prefiro a nova aventura do aprender a envelhecer. E fazer como você disse: assistir a tudo ganhando mais significado! Bjos!
ResponderEliminarCris, esse post ficou lindo, lindo...
ResponderEliminarCris, achei esse o post mais lindo de todos os desse blog...muito verdadeiro...e romântico...Estou casada a 3 anos, mas namoramos 13 anos, fora os 7 meses de noivado...mas o acho mais lindo a cada dia...
ResponderEliminarSaiba q eu torço muito para vc encontrar uma pessoa maravilhosa e que vcs construam o amor "tijolo a tijolo" o mais breve possível, pois vc merece!
Bjinhos, Paula.
Não sei como ainda me surpreendo com você!
ResponderEliminarNão devia, já que seus posts são sempre maravilhosos!
Mas, sempre, eu fico "nossa! amei".
" o tempo passa e engraxa a gastura do sapato da pressa a gente não nota que a lua muda de formato.
ResponderEliminaras meninas viram a pagina do diario,mais uma pagina do receituario" lembrei dessa musica ;x
o tempo me da medo .de não ter tempo. de viver todo o tempo que necessito pra perder o medo de envelhecer.
ResponderEliminarbjs cris
Envelhecer de mãos dadas e lembrar daqueles outros velhos tempos. A vida só é bonita assim: compartilhada!!!
ResponderEliminarBEIJOS
Como você sente bonito, Cristina!
ResponderEliminarÉ sempre muito bom ler você!
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderEliminarOlhar para trás e não sentir o tempo passar só com um verdadeiro amor, daquele leve, risonho e aprendiz.
ResponderEliminarDifícil, mas não impossível.
Se não somos perfeitos para nós mesmos, para quê cobrar a perfeição do outro? Se deliciar com os defeitos, com aquele jeito de querer sem pedir, sem ser claro e que se pode entender apenas com um olhar. E quando se combinam na mesma pergunta: Por que gosto tanto de você...
Inté
oie, tem convitinho pra vc no meu blog. beijos
ResponderEliminarOlá Equipe de Amor e Ponto, boa tarde!
ResponderEliminarSou William Arcari, da equipe de assessoria online da campanha Reebok Classic. A campanha Reebok Classic está fazendo grande sucesso na web, com o game interativo no hotsite da MTV, onde as pistas levam a ganhar um ingresso para a festa vip da Reebok dia 29 Outubro. São distribuídos 1 ingresso por dia para o vencedor, com direito a consumação e 1 convidado.
O regulamento completo da promoção esta no site da campanha.
Mando a matéria dessa campanha, caso queira publicá-la, e me mantenho a disposição para quaisquer dúvida.
Link do site:
http://www.reebok.com.br/classic/#/home
Twitter da campanha (com as dicas para o game interativo)
http://twitter.com/reebok_classic
Um grande abraço
Olá Cris!
ResponderEliminarEu blogueira recente pesquiso blogs para me inspirar e ver como posso fazer do meu blog/embrião de negócio próprio um sucesso.
Cheguei hoje aos seus blogs por causa de uma chamada no Yahoo a respeito do "Hoje eu vou assim". Tudo o que vi me interessou de alguma forma e me fez comentar a respeito com meu marido. Por exemplo, sobre o "Hoje eu vou assim" foi interessante notar que, do meu ponto de vista, o sucesso está relacionado à qualidade do conteúdo, à idéia original, à sua formação como publicitária, aos relacionamentos em moda, ao berço que deve ter tido, talvez à própria história da família.
Depois cheguei à campanha anti-tabaco e quase comprei a camiseta, mas meu marido podou o gasto, de qualquer forma foi um ponto de imediata identificação contigo, fiquei pensando assim, que legal ela levantar esta bandeira. Há menos de 1 mes eu estive no hospital do câncer em São Paulo para acompanhar meu pai em um exame (ele não tem cancer, só foi fazer uma biopia da prostata). Voltei do hospital cheia de folhetos de prevenção, anti-tabaco, mamografia, estas coisas e estou com eles aqui, pensando em como divulgar e gerar impacto para os amigos tabagistas (poucos, felizmente, mas que me preocupam) e até então nem tinha chegado a pensar em usar o meu blog como um dos canais para tal. Agora estou cheia de idéias.
De curiosidade em curiosidade cheguei no "Para Francisco" e no "Amor e ponto" e daí, pronto. Já estou totalmente envolvida com parte do que vocÊ está mostrando e publicando.
Assim como você estou vivendo a maternidade recente, meu filho é de 2007 também, 20 de julho! Tenho o meu diário de viagem desde a gravidez e escrever é a minha terapia, a forma de tentar me entender e lidar com o mega fantasma que alimento desde que fiz 33 anos e que só cresceu depois que me tornei mâe. A certeza da finitude.
Hoje eu tenho 41, acabei de fazer. Quando eu tinha 33 anos eu sofri um assalto em minha casa e eu e meu marido mudamos de bairro e casa. Passamos a morar mais distante de nossos pais e um dia caiu a ficha de "meus pais estão caminhando para suas finitudes e isto está mais próximo do que eu sentia até então".
Aos 38 engravidei e daí. Ai ai, neurose total, o medo de faltar a ele, seja um dos pais, ou pior, ambos; ficou superlativo. Comecei até um testamento informal em minha agenda, deixando instruções para a família sobre o que sonhamos e planejamos para a vida dele e o quanto queremos que a vida dele seja aproveitada ao máximo.
E navegando aqui e ali fiquei, como eu disse, extremamente envolvida com o que você tem escrito, exatamente por você estar, como disse na entrevista à Criativa, "... tocando em questões muito universais: amor, perdas, maternidade, viuvez, passado, futuro."
E para fechar com chave de ouro, li o seu posto sobre encontrar amigos dos seus pais e ver neles a marca dos anos que vão se passando e o quanto isto se contrapõe às marcas que de certa forma não percebemos tão evidentemente em nós mesmos e naqueles com quem vivemos rotineiramente. Tem tudo o ver com o que estou sentindo e pensando. Embora em contraponto à sua percepção, eu, ultimamente, diferente de outros anos, estou com o olhar mais acentuado para perceber a velhice nos rostos e corpos. No meu próprio, no meu marido, amigos, irmãos, pais. Talvez porque eu conviva com um pedaço de puro vigor e juventude todos os dias, meu baby boy!
Abraço e sucesso em seus caminhos.
Beatriz. Bia Azevedo. http://www.petitartiste.blogspot.com
Linda sempre, vc e seus textos incríveis!
ResponderEliminarSempre acabo de ler com um suspiro!
beijão
Antes eu era meio neurótico com essa "coisa" de velhice aparente. Hoje, com o nascimento da nossa filha, não penso nisso! Quero q as marcas em mim sejam exemplos pra ela. Bons exemplos.
ResponderEliminarBj!
Que lindeza de texto!
ResponderEliminarAmei...
Um beijo,
doce de lira
Descobrir hoje, o quanto tudo em algumas pessoas são parte de mim. As marcas do tempo, eu vejo em cada pedaço do meu rosto, sei até como cada uma delas, chegou lá. Já as pessoas não enxergam... e perguntam como nunca nada muda meu olhar. Não sabem elas, o quanto de pedras tenho tirado do meu caminho e venho tentando achar beleza, até nessas pedras.
ResponderEliminarVocê escreve tudo de mais bonito, sigo por aqui,... um abraço.
Lindo texto... Parece que, enfim, encontrei uma razoável e plausível definição de casamento... eu já sonhava assim, só não tinha encontrado ainda as melhores palavras. Que bom que você traduz tão bem, Cris!
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