segunda-feira, 31 de agosto de 2009

Sem pensar.

De uma história que se foi. De uma história que eu fui. De um passado com cheiro e sons. De quando eu sofria por outras coisas. De um bailado a dois. De tanto querer. De um sono acompanhado. De ontem, de amanhã. De farinha de trigo. De ovo. De açúcar. De afeto. De tanto. De sem. De medo. De agora. De não saber. Do medo de não saber. Da surpresa. Da boa e da ruim. De um gosto de café. Da boca seca. De fotos recentes que se tornaram antigas. De um medo que se foi sem susto. Do medo novo. De um sorriso novo. Do que eu pensava que seria difícil. Do que eu pensava que era impossível. Do que eu não pensava. Da força. Da fé. Da chama. De mim mesma. Era uma vez eu. Feliz e sempre.

quarta-feira, 26 de agosto de 2009

Ressignificado.

Felicidade é esse quase tudo que é tanto e que a gente acaba passando por cima como se fosse nada.

quarta-feira, 19 de agosto de 2009

Slogan.

Just love me, diz a estampa da camiseta em que me enfio antes de ir para a cama. O pecado do amor é se meter a pensar. Just love me – repito. Cala esse pensamento e ama. Ponto.

Simples assim.

terça-feira, 18 de agosto de 2009

Determinado.

Não sossegou enquanto não a fez louca.
Para então poder dizer:
– Doida.

Apegado a uma loucura
que não era dele, nem dela.

Um falso escudo de proteção.
Ora nele, ora nela.

quinta-feira, 13 de agosto de 2009

A beleza neste mundo.

"… talvez seja isso a vida: muito desespero, mas também alguns momentos de beleza em que o tempo não é mais o mesmo." (Muriel Barbery em "A elegância do ouriço")

De novo a morte a nos voltar o olhar bonito para a vida. Hoje, foi preciso aprender isso de novo. Renée e Paloma em mim. O sempre no nunca. Que sorte a minha.