Minha cabeça é plateia
que me assiste enquanto pensa
– e já não sabe se uma ou outra.
Cabeça-calculadora
a me dividir
por todo o tempo:
dí-zi-ma
periódica.
Espectadora de mim,
rio do que não é,
choro do que não sinto.
E repito
e repito
e repito
repito de cor
esse texto
que não é meu.
(E essa cortina, que não fecha?)
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Poesia brasileira ao rubro, uau!
ResponderEliminar(um aparte, sou portuguesa)
Adorei, e já gosto destes escritos teus há tempos largos (:
Um beijinho*
e a cortina que não se abre?
ResponderEliminarEu sou sua fã...
ResponderEliminarComeçei no Hoje eu vou assim, conheçi mais da sua história e cheguei aqui!!
Não é a roupa que fica bem em você, é vc que fica bem de qualquer jeito...
Tudo em vc é intenso!
Parabens!!!
Continue assim, inspirando, vivendo...
Bjos
naum fecha...pq o espetaculo naum acabouuu...
ResponderEliminarrepetir com consciência é estar a um passo da transformação, Cris. Bjs
ResponderEliminarMuitos raciocínios, diferentes momentos e pontos de vista.
ResponderEliminarEscrevemos a mesma coisa, de maneiras diferentes. Você em um só, eu em vários textos.
Um deles que (parcialmente)tem a ver," Nem tem fim" :
http://benitez.vox.com/library/posts/2008/08/
Não espere a cortina fechar.
ResponderEliminarComo diria Charles Chaplin 'A vida é uma peça de teatro que não permite ensaios. Por isso, cante, chore, dance, ria e viva intensamente, antes que a cortina se feche e a peça termine sem aplausos. '
A sua já tem os meus aplausos garantidos. Mas não tem porque não desejar mais alguns. Então pede apenas por um intervalo quem sabe? Ou o fim deste ato?
Beijos
Adorei!
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